Paula Arantes, jornalista do SporTV, ressalta a luta por uma maior inclusão feminina no campo do jornalismo esportivo. Por Christian Reis Com presença de Paula Arantes, jornalista do SporTV, o terceiro dia de Comunicar! se iniciou com a oficina de jornalismo esportivo. Ela compartilhou sua experiência como profissional e mulher na área esportiva, no dia 22 de agosto. Procurando novas experiências e formada em jornalismo, Paula decidiu se mudar para o Rio em 2014. Trabalhou com documentários, um projeto de viagens pelo Brasil, até cobrir as Olimpíadas e ficar mais próxima do esporte. Desde 2017, ela é editora de texto na Redação SporTV. Diferente do que se pensa, ela diz, não há tanto glamour quanto se pensa ter. Se durante os dias normais já se chega muito cedo à redação e se passa muito tempo trabalhando, sem folgas e em grandes eventos, como as Olimpíadas, aí então que o trabalho duro começa. Mesmo assim, ela considera uma forma gratificante de se produzir conteúdo. “O grande trunfo do jornalismo esportivo é que sabemos trabalhar tanto de maneira formal, quanto de maneira informal. Ele sabe contar uma história de um torneio de futebol de forma descontraída, mas se estourar um escândalo na Fifa, as matérias não serão engraçadinhas”, esclareceu. A jornalista explica que durante os tempos, houve um desprendimento de uma maneira formalizada nas narrativas esportivas, trazendo essas histórias para mais perto do público, seja pela abordagem das matérias nos programas temáticos, a interatividade com mídias digitais, até a forma de se comunicar e se vestir. “O grande trunfo do jornalismo esportivo é que sabemos trabalhar tanto de maneira formal, quanto de maneira informal” - Paula Arantes Nesse “novo jornalismo esportivo” é importante que o profissional fique atento às especializações em diversas áreas, ela destaca. Com tantas demissões em massa e competição para ocupar vagas, é preciso saber mais do que só escrever ou editar, é preciso ser um profissional multitarefa. Somando isso à abordagem informal, o jornalista esportivo se torna mais versátil, podendo atuar tanto em matérias mais sérias quanto em matérias mais coloquiais. Tudo isso se dá não só no ambiente técnico, mas nas pautas geradas pelo próprio esporte. “Não há uma situação humana na qual o esporte não esteja conectado”, ela reforça. “Pensemos numa situação social, que é a discussão de gênero, da atuação de mulheres no esporte. Isso mexe na cultura, que é uma cultura machista e de exclusão”.
Não é “mimimi” Paula trouxe dados sobre a participação feminina no jornalismo esportivo. Menos de 10% das colunas esportivas são assinadas por mulheres, só 13% das profissionais são mulheres e de 16 mil profissionais inscritos para cobrir a Copa na Rússia, só 14% eram mulheres, ou seja, 2240. O movimento “Deixa Ela Trabalhar” entrou em pauta tendo a exibição do oficial da campanha que ressalta a importância de se falar sobre a insistência do machismo em impedir que mulheres consigam atuar em suas profissões jornalísticas no esporte. Seja por interrupções, assédios físicos ou morais, xingamentos ou desmerecimento de potencial, é preciso lutar para que o respeito consiga ser disseminado e que uma nova cultura nasça, uma cultura que não propague machismos. Mesmo assim, não se deve só falar sobre, mas também consumir. É preciso dar ibope, audiência e espaço para jogadoras femininas, narradoras e jornalistas. Em questão política, ela argumenta que o esporte, sendo um agente de mudança social tão poderoso, é tão pouco falado em debates de presidenciáveis. Conforme passam os anos, menos pessoas têm acesso a jogos de estádio, às camisas de time e ao conteúdo esportivo em decorrer dos problemas econômicos e sociais que acabam por distanciar o cidadão comum da paixão nacional. Ela finalizou com o assunto dos E-Sports, os esportes eletrônicos. Times poderosos estão criando equipes em jogos para competir e expandir o cenário, que cresce a cada ano. “A projeção do mercado é que esse ano os E-Sports movimentem R$134 bilhões, 30% a mais que ano passado, isso na crise”, ressaltou. A facilidade do esporte eletrônico é o auge da proximidade do jornalismo esportivo com o público. Hoje, um fã dos esportes não precisa mais esperar algum jogo acontecer para vê-lo: pode consumi-lo em plataformas como YouTube ou ver online em streams da Twitch.tv, e isso dá mais audiência que televisão. O mundo está mudando e o jornalismo esportivo também. “A mídia alternativa indígena não é alternativa pra nós. Pra gente é a mídia oficial, a outra mídia nunca nos representou”, pontuou a jornalista Renata Machado Por Akemy Morimoto e Nicolle Martins “Quando não se tem portas, abrem-se paredes”, declarou a professora da UFRRJ e mediadora da mesa de Etnomídia, Rejane Moreira, ao dar início ao debate. No segundo dia de Comunicar o tema foi abordado por integrantes representativos e com estudos e trabalhos na área. Eles transformaram a noite em uma troca rica de conhecimentos e foram ovacionados pelo público. Na última terça-feira (21), a V edição da Semana Acadêmica de Jornalismo da UFRRJ teve a participação especial dos fundadores da rádio Yandê, Renata Machado e Anápuáka Tupinambá, além da jornalista formada pela Rural e pesquisadora com ênfase na área de Comunicação Étnica e Estratégias de Resistência, Letycia Nascimento. O tema da mesa é de muita importância como forma de mostrar a pluralidade dos meios de comunicação, além de ajudar a quebrar preconceitos ainda existentes contra os povos indígenas. Etnomídia é o processo das comunicações étnicas e, dentro no contexto indígena, inclui valores diferenciados da comunicação de massa ensinada nas faculdades, devido à diversidade das aldeias. “A etnomídia não se enquadra nem dentro de comunicação comunitária, nem dentro de comunicação alternativa, nem independente, livre, nada disso! É um meio completamente diferente”, explicou a mestranda Letycia Nascimento. Anápuáka Tupinambá e Renata Machado explicaram que devido à falta de representatividade e a relação colonial existente nas mídias, tiveram a ideia de criar a rádio Yandê. "Não queremos mais ter interlocutores. Quando a gente toma palavra no microfone, a gente tá tomando a nossa voz, nosso espaço enquanto pessoas, enquanto cidadão", protestou Renata. "Não queremos mais ter interlocutores. Quando a gente toma palavra no microfone, a gente tá tomando a nossa voz, nosso espaço enquanto pessoas, enquanto cidadão"- Renata Machado A Yandê é a primeira web rádio indígena brasileira, no ar 24 horas por dia, sete dias por semana. Ela também tem ouvintes em diferentes países, e conta com colaboradores e correspondentes em todo o Brasil. “A mídia alternativa indígena não é alternativa pros indígenas. Pra gente é a mídia oficial, a outra mídia nunca nos representou”, pontuou a jornalista Renata Machado Renata ressaltou que a Yandê, além de possuir programas informativos e educativos, também apresenta comunicação através da música em mais de 220 línguas diferente. “Nós temos através da música uma forma de comunicação que passa mensagem para uma determinada etnia. Tem música tradicional e música contemporânea, como forró em língua caiapó e rap em língua guarani. Não é apenas notícia, é todo um processo informativo”, destacou a indígena. Como uma demonstração de força e de importância da música para os índios, Renata cantou enquanto tocava Maraká e emocionou o auditório. O protagonismo indígena foi debatido com profunda reflexão e Anápuáka comentou que, nos estudos acadêmicos, não se sente representado e protestou: “Foucault é o cacete! Eu quero Ailton Krenak. Eu quero Davi Kopenawa. Eu quero pensadores e filósofos indígenas. Eles sim me representam como pensadores, porque é algo que tem conexão direta. Foucault não atende as minhas necessidades”. Ele também ressaltou que, na rádio Yandê, as narrativas são pessoais e atemporais, o que ele denominou como “comunicação com conforto”, já que é compreensível que está falando diretamente para os indígenas. “Foucault é o cacete! Eu quero Ailton Krenak. Eu quero Davi Kopenawa. Eu quero pensadores e filósofos indígenas. Eles sim me representam como pensadores, porque é algo que tem conexão direta."- Anápuáka Tupinambá No debate sobre o papel jornalístico para representar a minoria indígena, Renata Machado enfatizou que em sua experiência na faculdade se sentiu adestrada. Ela também afirmou que existem muitos jornalista indígenas, mas que eles não conseguem fazer o trabalho que querem no mercado, já que não há incentivo nas empresas.
Apesar das dificuldades e preconceitos enfrentados, a etnomídia indígena se demonstra cada dia mais resistente. Já que a comunicação dos índios também está no offline, por meio do pensamento e do corpo, como os grafismos indígenas, é considerada uma tecnologia atemporal. Mas, dentro do meio eletrônico, os indígenas mostram que podem e já estão adaptados. O celular para eles é uma ferramenta de luta. “Desde os meus ancestrais, a gente é água, procuramos novos caminhos e trilhando novos caminhos. Somos água, cada formato a gente se adapta”, orgulhou-se Anápuáka. A mesa foi encerrada com uma longa salva de palmas do auditório do PAT que estava lotado. O debate despertou o interesse e a consciência dos alunos que estavam presentes, como a aluna do quarto período de jornalismo Raíssa Testahy: “Eu já conhecia a etnomídia de alguns textos que li. Mas hoje, vendo de tão perto indígenas que são comunicadores, fiquei encantada e quero muito pesquisar mais sobre o assunto!“. A luta é dura, mas os ensinamentos indígenas não passaram despercebidos pelo curso de jornalismo da UFRRJ, que lutará junto à eles para construir uma mídia mais representativa. Segundo dia da Comunicar! traz oficina com o tema “Mídia e ativismo" Por Ana Carla Longo
O segundo dia de programação da Comunicar! começou com a oficina de mídia e ativismo oferecida pela jornalista formada pela UFRRJ, Jaqueline Suarez. Na tarde desta terça-feira, ela contou suas experiências na cobertura e participação em manifestações populares e trouxe aos alunos diferentes formas de produzir conteúdo nesses eventos. “O midiativista é alguém que participa, que luta por uma causa através da mídia. Ele não é alguém que só está filmando, ele é alguém que também está participando daquele processo”, esclareceu. A jornalista desenvolveu seu trabalho de conclusão de curso em busca de compreender o papel da mídia nas manifestações de rua e trouxe parte do panorama desse cenário para a oficina. As manifestações de 2013 foram as maiores manifestações populares desde o “Fora Collor”, mas este também foi o ano recorde de violência contra a imprensa, o que trouxe potência ao termo “midiativismo”. Para Jaqueline, é importante conhecer seus direitos para atuar nesses espaços com segurança. Segundo a jornalista, os registros e filmagens são determinantes para que haja mudanças nos discursos criminalizantes da mídia comercial e podem ter valor de denúncia aos atos de repressão. Contudo, produzir conteúdo nesses espaços dificulta o uso de todas as técnicas de enquadramento e imagem. “Muitas vezes o feio esteticamente conta uma história”, chamou a atenção. A aluna do quarto período de Jornalismo, Akemy Morimoto, falou da experiência de participar da oficina na quinta edição da Semana Acadêmica. “Achei incrível, porque foi uma oportunidade de ter contato e entender como posso participar como jornalista de protestos e manifestações com uma recém-formada. Então é um contato muito direto e muito empático. As dicas sobre os nossos direitos diante de policiais, como se proteger e proteger os equipamentos também foram muito importantes.”, declarou. Primeira mesa da Comunicar! 2018 traz o tema "Democratização da mídia e o mercado de trabalho da mídia alternativa" Por Ana Carla Longo e Christian Reis “Dá pra fazer comunicação alternativa e ao mesmo tempo sobreviver?”, questionou Jaqueline Suarez, jornalista formada pela Universidade Rural, na mesa de abertura da Comunicar! 2018, quinta edição da Semana Acadêmica de Jornalismo da UFRRJ. A mesa desta segunda teve como tema “Democratização da mídia e o mercado de trabalho da mídia alternativa”. Além da jornalista, os palestrantes Ana Lucia Vaz, professora do curso de Jornalismo da UFRRJ, e Márcio Castilho, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), fizeram parte do debate. O primeiro dia de evento trouxe reflexões em torno da lógica do mercado de trabalho em uma sociedade capitalista e abordou os contratempos e obstáculos em fazer um jornalismo contra-hegemônico. A tentativa de ouvir pessoas mais invisibilizadas na mídia tradicional, a prestação de serviço ao próximo e a busca por uma comunicação mais horizontal foram características do jornalismo alternativo citadas pelos palestrantes. A jornalista e ativista Jaqueline Suarez iniciou a noite de discussão contando um pouco da experiência de trabalho na redação de uma grande empresa e destacou o papel dos trabalhos feitos dentro da universidade como forma de produzir um jornalismo cidadão. “Foi trabalhando dentro de uma redação que eu vi o potencial dos trabalhos que a gente faz aqui dentro. A gente faz jornalismo de verdade aqui e isso às vezes é muito subjugado, como se fosse um trabalhinho a mais pra uma disciplina qualquer, que vai acabar o período e vai pra gaveta. E não deveria ser assim.”, comentou. Ana Vaz, professora e astróloga, foi mais além. Levou a discussão para um lado astrológico, desmistificando o termo “mercado de trabalho”. Ana esclareceu que o trabalho, no senso comum, é a profissão que mantém suas condições de sobrevivência. Seu real sentido, na astrologia, é o serviço que você vem prestar aos seus semelhantes. “A ideia de trabalho ligado ao mercado de trabalho é uma ideia de trabalho que serve à sobrevivência. E se serve à sobrevivência, se essa é a função, não precisa prestar serviço a ninguém, só ao capital. Então eu posso fazer um serviço sujo e ganhar bem. Posso fazer um ofício que me deixa eticamente frustrado, mas se eu ganhar bem, posso tentar me sentir importante pelo dinheiro que eu ganho”. A mensagem da professora traz o dilema de todos os jornalistas, divididos entre a sobrevivência e entre o serviço que a mídia alternativa pode fazer. Ela diz que mesmo os mais sonhadores vivem a contradição de fazer um trabalho que não lhes permita se sentir satisfeitos com o que produzem para a sociedade e ao mesmo tempo terem que administrar a demanda real do sistema, de ter um emprego que remunere bem. O jornalismo é movido pela paixão, pela verdade pessoal. A mídia alternativa mostra esse lado de forma mais constante. Mas, para Ana Vaz, ela ainda está presa a uma lógica de luta política e econômica que é insuficiente para dar conta dos desafios que vivemos atualmente. Isso faz desse tipo de luta, inútil? Não. O ponto de seu discurso, de todo o gancho na astrologia, se dá por seu pensamento de que a mudança não será imediata, para amanhã. Ela não sabe quando ocorrerá, mas tem convicção de que não será feita pela lógica das mudanças realizadas no século passado. “Mas todos, sem exceção, do homofóbico ao homossexual, do comunista ao fascista, todos fazemos parte da mesma teia humana. Se tornar humano é entender isso”- Ana Vaz Numa perspectiva mais transcendental, ela diz que mudamos da era de Peixes para a de Aquário. Antes uma era de cardumes sendo liderados por avatares (Cristo, por exemplo), dezenas de grupos sociais, étnicos e religiosos nascendo para mudar a sociedade. Hoje, na era de Aquário, os cardumes se desfazem e então vivemos uma era, não de individualismo, mas de individuação. É o momento de perceber que cada indivíduo é único, ninguém é igual. “Mas todos, sem exceção, do homofóbico ao homossexual, do comunista ao fascista, todos fazemos parte da mesma teia humana. Se tornar humano é entender isso”, pontua.
Na sequência, o professor Márcio Castilho contribuiu com o debate. Para ele, é até possível ter alguma autonomia de pauta e encontrar fissuras na mídia comercial, mas no conjunto da obra o que se vê é formação de consenso. O jornalista trabalhou por dez anos na mídia comercial e declara que o processo de desencanto aconteceu de forma natural. “Eu trabalho muito na crítica à mídia convencional, mas não apenas na crítica, porque senão esse processo se esgota por si. Então é importante fazer a desconstrução desse discurso e ao mesmo tempo apontar alternativas. Eu acho que é isso que os alunos de jornalismo na contemporaneidade mais têm urgência.”, apontou. O pesquisador destacou ainda as novas experiências narrativas possibilitadas pela internet, através de novos atores de comunicação, da aproximação com o público e do financiamento coletivo. Segundo ele, essas organizações de mídia alternativa produzem outros olhares sobre o cotidiano e novos enquadramentos sobre o que já foi agendado pela mídia tradicional. Contudo, democratização da mídia e monopólio da audiência são coisas distintas. “No Brasil, houve uma quebra, uma dessacralização desse papel do jornalista de uma empresa convencional na intermediação entre os acontecimentos e o público. De fato, houve uma quebra com a internet. Por outro lado, o Brasil é um dos países de maior concentração de meios de comunicação e eles estão atuando também nas redes. Então o monopólio da audiência continua vigorando no Brasil e de forma muito potente.”, chamou a atenção. Ao final, os palestrantes concluíram que somos indivíduos únicos, com vivências únicas e desejos insubstituíveis, pois são reais. Seja pela mídia convencional ou pela mídia alternativa, pela assessoria de grandes empresas ou pela cobertura de manifestações, nós, jornalistas, devemos encontrar nosso meio de fazer aquilo que nos inspire, sem focar no mercado de trabalho em detrimento de nós mesmos. “Se eu faço um trabalho que dá prazer, eu preciso de muito menos dinheiro para ser feliz”, finalizou Ana Vaz. "Mídia e Democracia na Encruzilhada" é tema principal da Semana Acadêmica de Jornalismo da UFRRJ Por Allan Rabelo
Daqui a aproximadamente um mês, acontece a 5° edição da Comunicar!, Semana Acadêmica de Jornalismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Iniciativa encabeçada por estudantes do curso, o evento é uma oportunidade de estar em contato com debates necessários para se pensar a mídia brasileira atual. A V Comunicar! acontece entre os dias 20 e 24 de agosto deste ano, no auditório do Pavilhão de Aulas Teóricas (PAT), e busca inspirar a participação não só dos futuros jornalistas ruralinos, mas também de discentes de outras universidades cariocas, graduações, técnicos da Rural e, principalmente, convidar a população de Seropédica a participar e ocupar os espaços dessa Universidade. Desde a primeira realização, a Comunicar! tem sido um momento de troca de experiências, qualificações e ideias entre muitas pessoas interessadas pela comunicação. Em sua última edição, realizada em 2015, os participantes desfrutaram de discussões como os 50 anos da Rede Globo, o jornalismo esportivo, as grandes coberturas, entre outros. Este ano, um tema principal será o elemento norteador do evento. Pensar o papel da mídia na sociedade nos traz muitos questionamentos acerca da democratização da comunicação, da encruzilhada enfrentada pelos jornalistas no exercício de sua função, além da influência política e social dos veículos comunicacionais sobre a população. Por isso, a comissão organizadora da Comunicar! 2018 te convida para agregar ideias, ocupar espaços e desbravar os caminhos até uma comunicação democratizada e, efetivamente, social. Confira no Menu nossa programação completa e inscreva-se!!! Não se esqueça de trazer 1kg de alimento não-perecível para garantir sua entrada e contribuir com a campanha de doações da Comunicar. Fazer o bem renova nossos espíritos! |